terça-feira, 30 de junho de 2009

Arqué...

Pois muito bem, cá estou a redigir meu post de estréia neste blog.
Inicío com à grata satisfação de cumprimentar a todos os leitores que possam vir a acompanhar este, que é mais um interessante(funcional) painel divulgador dos mais diversos trabalhos músicais desta cidade.

Utilizarei este espaço semanalmente com o intento de divulgar alguns trabalhos músicais e emitir qualquer opinião que julgue relevante.

Vamos começar então.

É evidente que não posso deixar de falar da FEARG, que antes de qualquer discussão filosófica, trata-se de um momento cultural.

E tratarei da minha única experiência na feira deste ano(até agora), que aconteceu na noite de ontem. Da qual participei(como convidado) do show da Rumble Fish.

Por questões de trabalho, não pude comparecer para assistir os shows anteriores(o show da Rumble fechava a noite).
Apenas pude conferir os momentos finais do show da Kandelabro, e confesso que apesar de não ser um tipo de som que me agrade, fiquei muito feliz em perceber no vocalista uma interpretação verdadeira. O que infelizmente não se vê por aí.
Fico muito feliz de ver um sujeito artista em cima do palco! Alguém que tem mensagens a passar, e assim o faz, condizente com o seu estilo, o que só pode ter por consequência a verdade mais pura, que deveria ser o intento que qualquer artista.

Falando agora do show da Rumble Fish, só tenho a agradecer o convite do Leôpa, do Marco e do Adriano. Foi uma grande honra fazer parte(mesmo que por 45 min) desta grande banda!

A platéia se manteve firme após o show da "Kandelabro" em vista do frio que fazia, e das constantes ameaças de chuva que rugiam daquele céu bravo e nublado...

Mas, o Rock'n Roll é uma força mais persuasiva, e o público que ali aguardava pelos primeiros acordes da Rumble, regozija-se com uma abertura digna do porte deste trio.
2 músicas próprias da melhor qualidade e no melhor estilo da banda. Com uma pegada de Rock'n Roll anos 70 e com os vocais harmoniosos e afinadíssimos! Ambas cantadas pelo Leôpa, com letras do Marco.
Logo após, tive a honra de ser convidado a adentrar o palco, e como boas vindas, detonamos o clássico do Uriah Heep, "Easy'Livin". Música matadora e interpretada com fidelidade ímpar pela banda!
O show seguiu com a convocação de um convidado mais que especial. Magalhães na percussão, entra com toda a músicalidade necessária para incorporar um instrumento de natureza distinta ao rock da Rumble Fish, e assim se deu outro clássico, "Long Train Running" da banda Doobie Brothers. E mais uma vez, o destaque fica para a gloriosa harmonia vocal da banda.
A noite de clássicos continua com"Miss you" dos Rolling Stones, e o destaque agora é dado ao clima criado na canção, quando o swing da percussão e a pegada clean do Fender Rhodes no teclado, convergiram com o peso habitual da Rumble Fish, momento memorável!
Um som mais recente, mas não por isso menos importante, dá continuidade ao show.
Com "Remedy" da banda Black Crowes, a Rumble mostra que é capaz de executar sons mais modernos com extrema fidelidade.
"Sweet Home Alabama" do Lynyrd Synyrd, da prosseguimento ao bombardeio de clássicos, sendo talvez, a música de maior receptividade da platéia.
Chegando ao final do show, a música "Love me two times" do The doors não estava nos planos, mas se fez necessária e marcou um grande momento do show.
O Show foi encerrado com chave de ouro. Atendendo a pedidos, The who marcou o final do show da Rumble Fish na Fearg de 2009!



Foram 45 minutos muito felizes da minha vida! Obrigado mais uma vez aos guris da Rumble Fish!


E vou ficando por aqui amigos.
Semana que vem, estarei de volta com a entrevista de uma banda que vem fazendo grandes shows na nossa cidade!


Um grande abraço
Axel Antunes






Críticas e sugestões - axlrg_@hotmail.com

Quente noite do frio metal

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Não é sempre que um evento como a FEARG acolhe em um de seus palcos bandas como as que estiveram por lá nesse último sábado, dia 27 de junho. Os show acontecidos foram a prova necessária para quem não acreditava no potencial do estilo em relação ao contexto da feira. Nos momentos em que me afastei do palco para comprar algo bebível tive a oportunidade de perceber que o público do palco principal - pasmem - era menor que o do Identidade Urbana. Sobre os shows, posso dizer que sempre tive boas considerações pra fazer sobre as bandas que lá tocaram.

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Quem chegou cedo conseguiu conferir a Montreal, uma banda bastante pesada, mas com o lirismo peculiar das linhas de hardcore melódico e afins da nova geração. Um som bastante consistente e bastante original pro contexto da cidade. A Montreal, escalada aos 48 do segundo tempo pra feira, não deixou a desejar, mas infelizmente não contava com tanto público logo no início. Em seguida, no fim da tarde, ao cair do primeiro sereno da noite, subia ao palco a War Machine, banda da qual faço orgulhosamente parte. No repertório uma mistura bastante branda de covers e influências e composições próprias, todas em língua inglesa. No repertório de covers Deep Purple, Whitesnake, Mr. Big, Rush e outros. De acordo com Law Tissot, destaque para o short do baterista Lizandro Mello.

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Após o show da War Machine subia ao palco a banda Drowsiness. Confesso que descreditei a capacidade da banda de conseguir entrar no clima do palco naquele dia específico. No momento do ínicio do show já era visível que a banda não ficaria descontextualizada naquela fria noite de quente metal ou quente noite de frio metal. Com muito vigor e pegada, a Drowsiness fez um show brilhante, atípico e ao mesmo tempo surpreendente para aquela noite em especial. Com os acordes de "Back In Black" do AC/DC, subia ao palco a New Hell, banda já veterana nos palcos de Rio Grande. Com um repertório significativo em termos de covers, a New Hell começou a aquecer o público que chegava sedento por metal. Destaque maior para as guitarras de Gustavo e a presença do baixista da banda, Lobato.

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O último bloco do palco Identidade Urbana (que nessa noite virava mais uma vez o mitológico palco do rock) se aproximava enquanto a New Hell fechava o seu show com muito vigor. Abrindo com a antológica "Refuse/Resist" do álbum Chaos A.D. do Sepultura, a Hammer, banda que fazia sua estréia naquele momento, levantava o público já quente e presente no palco. O show da Hammer, assim como o da New Hell, foi recheado de cover excelentes, do Metallica até o Motorhead. Um show muito pegado e pesado, mostrando a cara de uma nova grande banda de metal tradicional pra cidade. Destaques para a língua do baixista Gene e para a presença e segurança do vocal Thiago (ex Estrada), que além de suprir as necessidades vocalisticas da Hammer sabe como dominar o público no show. Finalizando a noite, e nada mais justo, estava a Gothic Sky. Com seu estilo gótico e vampírico, a Gothic Sky criou a atmosfera necessária para fechar a noite daquele dia 27 de junho. Dividindo vocais fúnebres com lamentos mórbidos, a banda ainda conta com elementos de viking metal além do clima Edgar A. Poe. Por sinal, ao ler um conto ou um poema do autor norte-americano, sugiro degustar o som da Gothic Sky. Além disso, destaque para a nova fase e o mais novo membro da banda, Moisés, um dos grandes nomes do underground e da música da cidade. Vale lembrar também que a Gothic Sky tem seu foco no trabalho próprio, o que valoriza ainda mais a identidade da banda e lhe assegura um destaque ainda maior.

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Em suma, a noite de sábado no Identidade Urbana, onde skate e metal interagiam e se integravam, não poderia ter sido mais interessante e agradável. Mais um mérito para a feira e para as bandas que fizeram do evento o palco de um espetáculo nem sempre visto com bons olhos por aí. Era isso.

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domingo, 28 de junho de 2009

De volta ao lar

Hey, pessoal! Depois de muito tempo longe do blog por inúmeros motivos, estou retomando as atividades jornalísticas musicais (sim, jornalísticas, pois foi decidido que qualquer um é jornalista hoje em dia, não é? Vergonha, mas assunto pra mais entendidos que eu). De qualquer maneira, incentivado por Felipe Tramasoli e Titi, estou agora, além de motivado, com ajudas de grande importância pra contar pra todos o que tem acontecido e o que está acontecendo em Rio Grande em termos musicais. Como todos sabem, é período de FEARG - provavelmente um dos eventos de maior importância pra música na cidade. Aproveitando o momento, estaremos (eu, Tramasoli e mais outros possíveis colaboradores) falando um pouco sobre as apresentações no evento de acordo com nossa percepção. Devo lembrar a todos que não somos vinculados a nada, nenhuma empresa, instituição ou qualquer coisa do tipo, somos totalmente independentes e estamos aqui pra falar sobre o que pudermos e de acordo com nossos pontos de vista. É apenas uma maneira alternativa e independente de atualizar os leitores do blog e usuários da internet sobre o contexto atual de determinados nichos da música da cidade. Era isso! Espero que continuem acessando como sempre e também comentando nos posts. Abraços e até mais.